É o título de uma canção dos Nirvana, mas também o mote para a playlist cuja inspiração é inteira responsabilidade de um clip da série animada “Family Guy” (obrigada Rui). Brian argumenta, na ponta da língua, o vasto número de canções baptizadas com nome de raparigas. Stewie não acredita, mas o tira teimas é hilariante e dá direito a playlist.
Objectos de paixão, de amor platónico e não correspondido. De amigas de infância a groupies que fizeram história. Mulheres que lutam para sobreviver, vítimas de violação que conseguem ludibriar o seu captor. Amores perdidos, amores reencontrados. Nomes de raparigas reais e anónimas que ficam para sempre imortalizadas em canções.
Rosanna
Roxanne
Michelle
Allison
Sarah
Angie
Brandy
Mandy
Gloria
Cecilia
Maggie May
Jessica
Nancy
Barbara Ann
Billie Jean
Layla
Lola
Polly
Helena
Jenny from the Block
~~~
Sherry
Laura
Wendy
Maria
Peggy Sue
Minnie the Moocher
~~~
Tracy
Jean
Jane
Mary Ann
Eleanor Rigby
Entramos na recta final das festidades natalícias, com os últimos retoques na lista de presentes, decoração, embrulhos de Natal. Ou então, se são muito portugueses deixam tudo para a última, apostando forte nas meias e chocolates. Para relaxar do stress dos preparativos, eis a 3ª edição do mixtape de Natal com clássicos dos anos 80, mais Mariah Carey e velho puro rock clássico. Disfrutem e boas festas.
Playlist: Xmas III
Mariah Carey: Oh Santa!
Jewel: Rudolph the Red Nosed Reindeer
Bryan Adams: Christmas Time
Chuck Berry: Run Rudolph Run
Bob Seger & The Last Heard: Sock it to Me Santa
Cheap Trick: Christmas Christmas
The Darkness: Christmas Time (Don’t Let the BellsEnd)
The Pogues fet Kirsty Macoll: Fairytale of New York
O que vão fazer na passagem de Ano? É a pergunta na boca de toda a gente, Zooey Deschanel e Joseph Gordon-Levitt, até se reuniram para interpretar uma canção com o mesmo título.O que quer que façam ou onde vão, este 5 passos devem seguir. Atentem aos conselhos cinematográficos e aproveito para desejar a todos um BOM ANO!
As resoluções de final de ano Filme: Bridget Jones Diary
Façamos como a Bridget e vamos manter as nossas resoluções para o novo ano num diário, assim podemos verificar, no final do ano, se as cumprimos ou não. Não façamos como a Bridget ao falhar em manter os seus objectivos para cada mês. Ainda que seja divertido assistir às suas tentativas frustradas de manter o que escreveu.
Preparação Emocional Série: How I Met Your Mother
Para Barney, a preparação para a Passagem de Ano vem com um cd mix onde a regra é figurar todas as canções em ritmo acelerado para manter o nível de adrenalina. Não interessa o que faremos na Passagem de Ano, interessa sim é ficar entusiasmados. É claro que para o Barney, a celebração inclui festarola, mas mesmo sentados no sofá em frente ao televisor, conseguirão um alto nível de entusiasmo ao ouvir esta colectânea. Se estão com curiosidade para saber o conteúdo da colectânea. Ei-la.
Felicitações de Ano Novo Filme: When Harry met Sally
Não interessa em que ponto do globo se celebra a Passagem de Ano, as felicitações de Ano Novo são universais e um dado adquirido, especialmente incitado pela contagem e o estrondo dos fogos-de-artifício. Se celebram o Ano com o vosso par, nada como brindar os primeiros minutos do novo ano com um beijo. Se têm um par em vista, este é a melhor ocasião para o fazer. Sejam românticos e adoráveis como o Billy Crystal.
Celebração da Passagem de Ano Filme: Strange Days
Há algo especial nas festividades do Novo Novo que une as pessoas, nem se seja por uns minutos. Talvez por isso tenha um carinho especial por celebrações nas ruas. Por uns minutos, enquanto confetti caem e chuva de fogo-de-artifício colorido dispara nos céus, todos se abraçam e beijos e partilham felizes desejos de um ano melhor, onde nem a crise, nem o desemprego, nem os piores azares do mundo impedem a euforia de felicidade.
Contagem Decrescente Filme: New year’s Eve
Nenhuma passagem de Ano fica completa sem a contagem decrescente, uma antecipação cronometrada ao segundo para, o que desejamos ser um melhor ano. Mesmo que não seja, durante aquela contagem, tudo é possível – é um novo começo. Os mais supersticiosos, engolem passas e pensam em 12 desejos, os mais eufóricos fazem barulho e abrem o espumante, os casais beijam-se e abraçam-se, outros celebram com música e dançam. Os mais resmungões, rosnam que este é um dia normal, mas até eles não resistem à contagem final.
Não resistindo à vontade de colocar aqui o imortal êxito dos naos 80 dos Europe, muito popular em festas de Ano Novo, apresento-vos uma alternativa singular para brindar o último ano da primeira década do séculos XXI. O Mixtape faz a contagem final com música…(literalmente!)
Chega a época natalícia e a banda sonora com músicas familiares. Porque 2020 foi um ano atípico e esquizofrénico, a escolhida playlist natalícia reflecte isso mesmo. Canções alternativas, mas melancólicas, estranhas e possivelmente afastadas da época natalícia, ainda que com as referências que conhecemos. Seja a banda The Knife focar-se nas renas do Pai Natal, ou o malogrado Chris Cornell a cantar (e bem) Avé Maria num tom rock, a melancolia do mês de Dezembro com os Linkin Park e River de Joni Mitchell. Porém não esquecendo a alegria explosiva e nostálgica do Coro de Santo Amaro de Oeiras e o duo dos Anjos e Susana. Sem dúvida uma playlist rock n’ roll, ou não estivem presentes Bruce Springsteen e a sua E Street Band e Pearl Jam com a sua rendição do clássico Jingle Bells. Feliz Natal e Rock ON!
Playlist Xmas II
The Knife: Reindeer
Chris Cornell: Avé Maria
Joni Mitchell: River
Linkin Park: My December
Lisa Hannigan: Silent Night
John Denver & Muppets: We Wish You a Merry Christmas
Neste tempo de pandemia global em que a população está desterrada em casa com ordem de distanciamento social, a Música é mais importante que nunca para manter a sanidade mental.
Vivemos um género de apocalipse que não é zombie, mas deixa as ruas igualmente vazias para mitigar a propagação do vírus que transmite com a facilidade de uma constipação ou gripe mas com consequências equivalente a pneumonia num grau agressivo. Num cenário mais grave, particularmente para os grupos de risco, agressivo o suficiente para arrastar o afectado para um ventilador para conseguir respirar. Para a restante população, febre alta, tosse e cansaço são os sintomas que testando serem positivos para COVID 19, significam tempo de quarentena em casa, em total isolamento.
E para estes que aguardam que a tempestade passe, aqueles que estão na linha da frente da batalha com inimigo invisível, os que têm de ficar em casa enfrentando a incerteza do amanhã, também aqueles que curtem uns dias de isolamento para descansar e colocar a vida e o consumo de vinho em perspectiva, esta playlist é para desanuviar e proporcionar momentos de contagiante regozijo.
Protejam-se. Lavem as mãos, Fiquem em casa e quando saírem não se esqueçam da máscara. Que a Música mantenha a vossa sanidade.
Dia 10 de Abril de 2019 ficará na História da Astrofísica como o dia em que foi apresentada uma imagem de um buraco negro. Para comemorar o feito inédito que deixaria Albert Einstein deveras orgulhoso, o Mixtape comemora de forma musical, claro, com uma colectânea de 5 canções.
Segundo Einstein, na sua Teoria da Relatividade: um buraco negro representa um espaço no qual nada pode escapar, sugando tudo à sua volta, incluindo partículas que se movem à velocidade da luz pois a sua velocidade é inferior à velocidade de escape desses corpos celestes imensamente densos. Nascem do colapso de estrelas gigantes (30 vezes maiores que o sol), resultando na deformação do espaço-tempo. O desaparecimento da estrela, dá lugar ao coração do buraco negro, onde o espaço-tempo deixa de existir e o que se lhe atravessa já não regressa devido à força gravitacional, a esfera limite tem o nome de horizonte de eventos, o ponto de não retorno.
O que se vê na foto, revelada pela National Science Foundation, conseguida com a ajuda de uma rede de 8 telescópios espalhados pelo Mundo, baptizada de Event Horizon Telescope, e uma vasta equipa de cientistas com noites muito mal dormidas, é na realidade a sombra de um buraco, evidenciada por gás luminoso à volta. Aparenta ser um grande anel de fogo, assustadoramente parecido com o olho do Sauron, para quem conhece o universo cinematográfico da saga do Senhor dos Anéis.
Está à distância de 5 milhões de anos-luz e mede 40 biliões de comprimento (o tamanho de todo o nosso sistema solar, 3 milhões de vezes maior que o nosso planeta terra) e 6,5 bilhões de vezes mais massivo que o Sol.
O Mixtape não é versado em Astrofísica, mas esta animação disponibilizada pela página Event Horizon Telescope, explica muito bem como foi possível fotografar um objecto a uma distância 5 milhões de anos-luz.
Dia 8 de Março celebra-se o dia internacional Mulher, em honra das conquistas sociais, políticas e económicas que estas conseguiram. Embora as conquistas sejam muitas, ao longo do século XX, muitas mulheres não usufruem dos direitos conquistados em pleno século XXI. O movimento que começou com as trabalhadoras fabris na pós revolução industrial e estendeu-se ao seu papel na sociedade e os seus direitos, continua a ser celebrado para lembrar que a luta continua.
No ponto de vista cinematográfico, o papel da Mulher passou de acessório, aquele que a a década e o cliché a quis inserir, com as excepções de femme fatale que suplanta o homem em astúcia nos anos 40, a Mulher anti herói nos anos 60, a lutar pelos seus direitos nos anos 70, a Mulher que vence no mundo laboral dos homens na década de 80, ou a mulher de acção dos anos 90.
Dos 5 exemplos de marcantes papeis femininos interpretados no cinema, 4 ganharam o Óscar de Melhor Actriz (excepto as actrizes de Thema & Louise: Susan Sarandon e Geena Davis), apenas 2 foram escritos por mulheres (Thelma & Louise, escrito por Callie Khourie e Erin Brockovich, guião de Susannah Grant) e nenhum deles foi realizado por mulheres. A guionista de Thelma & Louise, Callie Khouri, quis realizar o filme que escreveu mas o Estúdio não permitiu e foi Ridley Scott quem realizou o filme em 1991 que foi responsável por um aceso debate sobre o papel da Mulher no cinema.
Só em 2010, uma mulher venceu o Óscar de Melhor Realizador, Kathryn Bigelow com o filme Hurt Locker e só em 2017, Patty Jenkins, realizou a super heroína Wonder Woman, contratada pelos Estúdios da Marvel. Chegadas ao século XXI, o movimento feminista continua a combater batalhas que por esta altura já deveriam estar ganhas, disparidade salarial e assédio sexual são as trincheiras na linha da frente, combatendo um estigma mantido acesso por uma visão machista do que o papel da mulher deve ser.
O debate sobre o assunto continua em cima da mesa e este Dia Internacional da Mulher é apropriado para relembra que há ainda muitas batalhas precisam de ser ganhas pela igualidade de direitos e afirmação.
Mas vamos nos concentrar no Cinema, eis 5 papéis femininos marcantes
1.Erin Brockovich de Steven Sodenbergh (2000)
Título é o nome da personagem principal, interpretada por Julia Roberts, uma mãe solteira sem diploma que trabalha numa agência de advogados e inicia uma batalha judicial contra uma gigantesca empresa de Electricidade e Gás numa luta que se assemelha a David e Golias.
2. Million Dollar Baby de Clint Eastwood (2004)
Hillary Swank interpreta uma deslocada que pretende vencer no mundo do boxe feminino, pedindo ajuda ao treinador que recusa treinar mulheres.
3. Gone with the Wind de Victor Fleming (1939)
Vivien Leigh interpreta Scarlet, uma southern belle mimada que consegue sobreviver às duras condições da guerra civil americana.
4. Thelma & Louise de Ridley Scott (1991)
Título dá nome às personagens de duas pacatas trabalhadoras do sul americano que optam por fazer uma viagem para descontrair que muda as suas vidas para sempre quando uma delas sofre uma tentativa de violação.
5. Norma Rae de Martin Ritt (1979)
Sally Field é Norma Rae, uma mãe solteira que luta pelo direito ao sindicato na fábrica onde trabalha com condições deploráveis e horas de trabalho longas. Para além do patrão, enfrenta igualmente a hostilidade dos colegas.
Nem todas as relações atingem o 3º acto e quando atingem nunca é indolor. Boy Breaks Up With Girl. Se tudo na vida tem um princípio e um fim, seria fácil pensar que Amor não é diferente. Porém, algo tão abstracto, complexo e universal como o Amor é infindável, mas não uma relação. A letra R do 3º acto do Amor corresponde ao ROMPIMENTO.
Traição, negligência, falta de atenção, incompreensão, ciúme, falta de química e incompatibilidade são algumas das razões para o fim de uma relação e uma montanha russa de sentimentos trespassam o íntimo. Se há mil e quinhentas canções elevadas à décima sobre o enamoramento, muitas mais há sobre o final deste. Talvez por isso esta é seja a maior colectânea. Canções que destilam angústia, frustação, raiva, saudade, tristeza, vingança, piedade, desilusão e no final… a esperança de um recomeço.
Playlist: Love Act III
Alanis Morissette: You Oughta Know
No Doubt: Ex-Girlfriend
The All American Rejects: Gives You Hell
Descendents: Hope
Pulp: Like a Friend
Miley Cyrus: Wrecking Ball
Alanis Morissette: Are You Still Mad
Evanescence: My Immortal
No Doubt: Don’t Speak
Damien Rice: Elephant
David Fonseca: Do you Really Believe That Love Will Keep You From Getting Hurt
Pedro Abrunhosa: Será
Ornatos Violeta: Ouvi Dizer
James Blunt: Good Bye My Lover
Adele: Someone Like You
Amy Winehouse: Back To Black
U2: So Cruel
Sinéad O’Connor: This is the Last Day of Our Acquaintance